Dados do Trabalho


Título

Gestão Compartilhada de OPME- Alternativas para melhorias: de processos, segurança, dinâmica e sustentabilidade econômico financeira.

Introdução

As instituições hospitalares trabalham diariamente com um alto número de atendimentos de pacientes e demandam procedimentos e serviços hospitalares de alta complexidade, dentre eles: as unidades de centro cirúrgico, exames e procedimentos de endoscopia digestiva e colonoscopia, hemodinâmica, diagnósticos por imagem e terapia intensiva. Esses procedimentos muitas vezes demanda da utilização de órtese, prótese e materiais especiais (OPME). Para tanto, as políticas de qualidade e segurança do paciente são fundamentais para diminuir a probabilidade de erros e risco de falhas no processo de trabalho, aumentando a confiabilidade e a qualidade assistencial. Diversos pontos do processo podem ser críticos para o atendimento adequado do paciente e, qualquer falha em uma dessas etapas pode acarretar na ausência de disponibilidade da OPME e impactar direta e negativamente sobre a condição de saúde do paciente. A complexidade deste processo exige da equipe multiprofissional um desempenho afinado e um conhecimento técnico-científico muito específico.

Objetivo

Relatar a experiência sobre a implantação da Central de OPME da Rede de hospitais São Camilo de São Paulo, através do redesenho do fluxo e organização dos processos de trabalho unificando as expertises de áreas administrativas e assistenciais.

Método

Para a implantação da Central de OPME identificadas algumas necessidades entre elas: Adequação da estrutura física e área exclusiva para recebimento, conferência e armazenamento de materiais descartáveis e equipamentos. Criação de fluxograma com definição dos papéis e responsabilidades entre área assistenciais e administrativas, inventário para definição de estoque mínimo para atendimento de cirurgias e procedimentos de urgências. Treinamento sobre o método para cobrança de materiais. Parametrização do sistema junto ao Time de Planejamento para definição do estoque mínimo e máximo para garantir o atendimento seguro de cirurgias, exames e procedimentos de urgência e emergência. Mapeamento e identificação visual do setor facilitando a localização dos itens mantidos no Estoque Permanente. Criação de um Book on-line dividido por Ordem Alfabética, Armários e por Fornecedor através de um QR-CODE para facilitar o Acesso a mesma. Estabelecimento da metodologia de Passagem de plantão para garantir a comunicação e transição entre plantões.

Discussão e Conclusões

Após a implantação da Central de OPME observamos melhora significa no fluxo e dinâmica, redução de estoque e desperdícios

Conclusões

A implantação da Central de OPME foi um grande desafio no entanto observamos diversos ganhos assistências e financeiros além de uma grande interação entre as áreas administrativas e assistências. Dentre todas as melhorias observamos que esta interação unificou a expertise da análise técnica da equipe assistencial no recebimento, preparo e dispensação dos materiais, bem como a expertise da área administrativa para o controle de estoque, cobrança e reposição de OPME.

Palavras-chaves

Próteses e Implantes, Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, Segurança do Paciente

Referências

1. Honorio M.T., Alburqueque G.L.; A gestão de materiais em enfermagem. Ver. Ciência, Cuidado e Saúde. Maringá; v.4, nº3, p. 259-268, set/dez. 2005

Área

OPME

Autores

Ana paula Fernandes Felix, Ricardo Cezar Oliveira, Dreidiana Oliveira Rabelo, Lilian Cristina Castello de Souza